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Gabriel Góes
30 anos de idade

​Sobre o Trabalho






Iniciei minha carreira como ator em 1994 aos 12 anos de idade, no grupo Maktube do colégio Anglo de Capivari e segui com eles até 2001. ​

Já havia em mim a vontade de dirigir e pesquisar sobre comédia mas não havia muita experimentação, o que na comedia é fundamental.​

Em 1999 ganhei um premio de melhor direção de teatro aos 16 anos, no Sesc Ipiranga, no I Festival do Grêmio Movimente do Colégio Equipe, organizado por Piatã Stoklos e Denise Stoklos... a peça apresentada era uma comédia montada as pressas algumas semanas antes do festival. ​

Parei com atuação durante o período que cursei filosofia na Faculdade Estadual de Londrina, o que na época foi frustrante hoje enxergo como fundamental para meu crescimento como diretor pois pude ver de fora e pesquisar sobre o todo, onde como ator só via a parte.
 



Eu me apaixonei pela commedia dell’arte italiana, antes de ter visto qualquer espetáculo do gênero, nas letras de Dario Fo em seu "Manual Mínimo do Ator". Mantive contato durante a faculdade com grupos mambembes onde aprendi a fusão do circo com o teatro e me apaixonei pelos figurinos improvisados, malabares, acrobacias que se fundiam a textos simples de quiprocós e anedotas populares. Somente fui entender a proximidade da commedia italiana de mascaras com o nosso brasileiro circense ao conhecer o trabalho de Ednaldo Freire e Luís Alberto de Abreu com o grupo Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes.
Somente em 2007, já como professor de teatro em escolas de periferia em Capivari pude por em pratica minha pesquisa de improviso baseado em personagens tipológicos e buscar dirigir textos que mantinham em si personagens arquetípicos da cultura popular.
Finalmente em 2009 pude formar um grupo de alunos experientes e ter liberdade total através do ponto de cultura Hugo Della Santa para as experimentações que geraram as representações do Auto da Compadecida - Ariano Suassuna/ 2010; Saltimbancos - Chico Buarque/ 2011; e Sacra Folia - Luiz Alberto de Abreu/ 2012.

O jovem ainda é livre das convenções e preconceitos que travam o corpo, tem a elasticidade própria da idade e a memória recente do uso lúdico do físico. Fundir o brincar infantil com o improviso típico da Commédia Dellarte, que é aceito pela criança como jogo, torna o fazer teatral leve e divertido.

O que quero dizer quando aqui  falo máscara não é a referência ao objeto máscara em si, mas à máscara como índice, ícone de uma tipologia sintetizada e expressa pela mascara teatral, aqui  ela é conceito cênico que indica a totalidade do caráter teatral de um personagem. “A máscara” de um personagem é a sintetização das características mais marcantes como personalidade, idade, posição social e relação zoomorfica expressas corporalmente (gestual e rítmica ) limitadas e escolhidas para compor com  o objeto máscara o personagem-tipo.

Foto com  um Pouco de Minhas Aulas

Entrevista com Gabriel Góes

Pantaleone para crianças

Teatro e o Circo

Aluninhos no palco

A 1ª vez usando máscara

Crianças Crescem

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​Copyright Gabriel de Góes Figueiredo

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